João Messias
Um dia quero falar sobre isso de forma mais aprofundada...não idolatro o Max Cavalera (Soulfly, ex-Sepultura), pelo fato de dizer muitas coisas desnecessárias na imprensa e nos shows, além de demonstrar que as cicatrizes do passado não se curaram.
Mas, em uma de suas matérias na Roadie Crew ele disse algo bem interessante e até reflexivo. Em determinado trecho ele disse algo assim"...achei que quando ficasse velho estaria ouvindo Pink Floyd, mas estou ouvindo som cada vez mais pesado...".
Não sei se foi essa intenção, mas tal frase relata bem o momento daqueles que são os verdadeiros guerreiros do metal (olha o Korzus entrando no assunto), seja nós com videos e textos, os músicos, assessores e produtores, a verdade é que o eterno vocalista/guitarrista do Sepultura enalteceu que o metal nunca morre para aqueles que realmente respiram a música pesada.
Passam dias, meses, anos e décadas e assim como eu, muitos de vocês ainda procuram por novas bandas, compram camisetas das mesmas e até resistem ao tempo com seus "allstares" ou os tênis brancos.
E três décadas se passaram e ainda me dou o direito de ter novas bandas favoritas sempre (agora quem entrou na conversa foi o Theatre of Tragedy), seja ouvindo flashback, hard rock, música extrema e punk rock, sendo que nesse último reside uma das formações que mais ouço hoje em dia: Armada (antigo Blind Pigs), que embora tenha os três acordes como predominância no som, foge das armadilhas do estilo como ninguém.
Max Cavalera de forma inconsciente ou não, nos fez refletir que a música quando sentida de forma verdadeira, nos faz sentir muito além do que nossos olhos podem enxergar (olha o Oficina G3 e o Cazuza no título)...