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Como que é a vida numa cidade sem MEMÓRIA....

Por: Redação
29/01/2025 às 20h32 Atualizada em 29/01/2025 às 21h59
Como que é a vida numa cidade sem MEMÓRIA....
Borjão

Borjão

Muitos registros, muitas lembranças, muitas vitórias, mas tudo como uma criança que nasceu e nunca foi registrado.

Jamais será lembrado, pois ninguém sabe da sua história.

Tem momentos que volto em 1.953, num pedacinho da Marechal Deodoro, lembrar que muitos, quando vinham pra cá, costumavam dizer;

"Vou pra São Bernardo"

Sempre achei muito engraçado.

Deveria ser uma viagem pra muita gente.

Tudo cresceu, tudo passou, ninguém lembra ou respeita essas lembranças que eu adoro.

Andar em certas partes ou ruas da cidade, minha mente volta no tempo.

Chego a ver certos personagens da época.

Também escrevo para ver a participação de amigos dessa época, coisa muito difícil de ler a opinião de vocês.

Estou perto do Bar Fulgor, onde vou comer um pastel de carne, já vinha com azeitona.

Hoje é tudo combo, paga se a parte.

Depois vou ao correio, onde dona Valentina, está varrendo a calçada, atrás do balcão, como sempre Dona Anunciata, que atendia a cidade toda, não vou esquecer do carteiro, que era o Valter, quando doente ou férias, meu avô Antônio Borges Paes, e meu pai Carlos Borges, que também fazia esse serviço.

Pra mim heróis de uma época, não reconhecida

Pode ter canto da memória, pode ter tudo, me desculpa, falta conhecimento e imposição, perante as autoridades para criação do Museu Histórico.

Temos tantos campos de futebol, acredito que a memória deveria ser mais respeitada.

João Éboli, morador com mais de 100 anos, saia do litoral para participar com sua vida e memória.

Não vejo movimento nenhum para eternizar essa pessoa.

Tenho uma lista que eu chamo de bandeiras de uma cidade que ficou no tempo.

Quem lembra do carroceiro Pita e do Buck, dois personagens que trabalhavam no Mercado Municipal.

Pita, morava onde hoje é boa parte da Associação dos Funcionários Públicos, tinha uma casinha, criação de vacas, onde com amigos jogava bola, nos chamava de campo do Pita.

O duro era desviar das bostas.

Saudades.

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