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Carta ao Exmo Presidente do Brasil Sr Luís Inácio Lula da Silva

27/08/2024 às 22h10 Atualizada em 28/08/2024 às 19h51
Por: Redação
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Carta ao Exmo Presidente do Brasil Sr Luís Inácio Lula da Silva

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O tema “Educação”, é polêmico e bastante discutido gestão após gestão.
A minha amiga Renata Saggioro traz novamente esta questão sob um olhar peculiar e necessário. Aqui, cabe uma crítica: todos estamos muito esperançosos para que de fato haja investimentos na educação infantil e no ensino fundamental nessa nova gestão do Lula, mas o fato é que esses investimentos ainda não ocorreram. Justiça seja feita: a única pessoa que vimos olhar com carinho para educação e saúde do povo foi a presidente Dilma, que pretendia destinar os royalties do petróleo a essas áreas. Desde já, agradeço à Renata pela menção ao meu livro “Educação, o Quarto Poder”. Deixo vocês com o texto absolutamente necessário de minha amiga. Boa

leitura!Professor Ivo Franco

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“Professor tem duas férias por ano, direito a faltas abonadas, salário bom e trabalha meio período”. São frases como esta, de alguns políticos mal intencionados (e outras do gênero) que fazem com que o docente seja cada dia mais rechaçado, mais discriminado, mais julgado. Vamos então a todos os prós e contras que envolvem o ofício do magistério.
Há pesquisas que afirmam que em 2040 não haverá estudantes interessados em cursar Pedagogia, ou seja: não teremos professores. Sem professores, não há educação formal e sem educação formal, não há pesquisas para evolução dos tratamentos a doenças, não há especialistas para formar outras categorias. A mão-de-obra se tornará escassa e ineficaz. Sem ter escolas adequadas, os jovens vão para rua se drogar, engravidar, roubar... ou ficarão em frente às telas (de TV, celular, de computador), jogando, assistindo pornografia, planejando crimes... sabe-se lá mais o que lhes sobrará. Tudo tem causa e efeito, neste planeta. São fatos, não opiniões.
A categoria de professor é considerada uma das mais estressantes – só perde para os cargos de policiais e médicos. A sala de aula tem ruídos muitas vezes maiores que a de fábricas que EXIGEM equipamentos auditivos de segurança para os funcionários. Não é à toa que professores finalizam suas carreiras com baixa porcentagem de audição ou voz, já que têm que aumentar o volume para serem ouvidos por tantos estudantes ao mesmo tempo (ou competir com excessivos barulhos externos). 
Escolas não foram construídas ou planejadas por docentes: foram formatadas por engenheiros que desconhecem as dinâmicas, didáticas e teorias fundamentais para uma educação de qualidade integral, ou seja: locais apertados, reduzidos a paredes, portas e muitas grades (“Vou voltar para a cadeia” – disse uma estudante à sua avó ao retornar para a escola após o recesso). E ela tem razão: a escola não deveria precisar de muros, paredes, concreto, mas sim de árvores, bosques, bancos em círculos, para discutir, conhecer e compreender (não decorar) história universal, política, filosofia, matemática, química, história da arte, literatura (indígena também, e principalmente).  A escola deveria aguçar os sentidos, a pesquisa, valorizar a curiosidade, o levantamento de hipóteses, a resolução de situações-problema, a cooperação em detrimento da competição... o pensamento crítico e construtivo, a pesquisa e análise de livros, histórias, literatura... deveria ser espaço de valorização da arte e cultura do nosso país – diga-se de passagem, riquíssimo, com suas tantas influências indígenas, africanas, ciganas e de tantos outros povos...
Claro que não existe uma solução mágica para a educação, mas há caminhos que podem ser trilhados em prol de um ensino libertador, que ofereça oportunidades e melhoria da qualidade de vida para a maioria da população.
Seria necessária uma educação integral (como previsto no PNE – Plano Nacional de Educação), onde as crianças e jovens possam frequentar a escola de, no mínimo, 6 a 8 horas diárias com diferentes disciplinas (obrigatórias, como as citadas anteriormente), mas também desenvolver capacidades e habilidades em esportes, arte, história, convívio social, educação técnica... para que possam ter consciência corporal, equilíbrio emocional, mas principalmente para que tenham direito a ESCOLHAS. Escolhas estas que geram OPORTUNIDADES.
Uma forma de garantir estes direitos fundamentais seria prever que a educação fosse regulamentada por um “Quarto Poder” – como discorre meu amigo Ivo Franco em seu livro de mesmo nome, sem que engenheiros, médicos, juízes ou outros profissionais criassem leis aleatórias, inconstantes, ou que políticos, a cada quatro anos, queiram “reinventar a roda” e decidissem mudar a estrutura da educação nacional. Seria uma forma de garantir que somente educadores elaborassem os paradigmas educacionais.
Precisamos de políticas públicas que compreendam, priorizem e invistam na primeira infância (base para toda uma vida de oportunidades). Necessitamos de alto INVESTIMENTO nos anos iniciais do ensino fundamental, mas principalmente nas creches e escolas de educação infantil (onde estão os bebês e crianças bem pequenas). Além disto, seriam indispensáveis recursos para as famílias que cuidam dessas crianças, para que recebessem um “alicerce” de segurança, conforto, saúde e pudessem crescer com apoio real e verdadeiro do Estado, mas principalmente com a presença da família. 
Nosso Brasil precisa de uma escola que acolha, cuide e eduque, não uma escola que tenha policiais para disciplinar. Faz-se necessário um espaço onde haja interações e brincadeiras, direitos garantidos, encaminhamentos e acompanhamentos com especialistas, e não uma educação familiar, que coloque as crianças numa “redoma de vidro”, com limitado convívio e interação social e que não garanta as habilidades e competências necessárias para os pequenos estudantes.
É direcionar os investimentos a fim de “cuidar de quem cuida”, ou seja: formar os professores com qualidade e corrigir seus salários de maneira justa. (Por exemplo: em 1997 um professor de escola municipal em Diadema-SP, recebia uma média de 6 salários mínimos. Hoje, o salário base desta cidade, inclusive o piso nacional, não chega a 3 salários mínimos).
Há de se conseguir evitar que se criem leis municipais que tirem direitos dos profissionais, como as abonadas ou licenças-prêmio. Vale lembrar que professores trabalham 31 dias, nos 6 meses que têm 31, mas recebem por 30 dias. Essas 6 faltas abonadas anuais são referentes a esses 6 dias trabalhados a mais, de graça, não são privilégios.
Férias duas vezes ao ano servem para que o professor sobreviva a uma sala de aula com 25 a 40 alunos em espaços apertados, poluídos ou nada ventilados, com muitos ruídos externos, estudantes com graves problemas de saúde (e sem acompanhamentos ou encaminhamentos), muitos estudantes (por sala) com deficiências físicas, intelectuais, com questões familiares graves de fome e violência doméstica. O descanso semestral para o professor serve de alento, no intuito tranquilizar a mente e repensar sua prática, para desanuviar o coração e ter um espaço de tempo para criar, planejar, documentar (o que geralmente o faz fora de seu horário de trabalho).
A saber: professor de escola pública planeja projetos, sequências didáticas e atividades ocasionais para sanar as necessidades e dificuldades de seus pupilos, mas para isso, na maioria das vezes, estão em salas escuras (porque as lâmpadas queimam e a rede elétrica das escolas nunca (ou raramente têm manutenção), compram os materiais necessários (inclusive impressoras e cartuchos de tinta), as ferramentas de trabalho como celular e computador são obrigatórias para fazer os relatórios, mas não são fornecidas pelos governos ou chefias, assim como a internet. Em dias de chuva, professores não sabem se vão poder dar aula nas suas salas ou se terão que mudar de espaço por causa de goteiras e salas inundadas.
Professores são proibidos de comer nas escolas públicas. A orientação dos senhores prefeitos e governadores (que oferecem vale-alimentação menor que o “vale-coxinha”) é não alimentar adultos, nem os professores. Nas escolas, algumas cozinheiras jogam a comida no lixo, mas não oferecem aos profissionais. É cruel e humilhante para um profissional ter que acompanhar sua turma durante as refeições, ao mesmo tempo em que precisa demonstrar satisfação e prazer com os alimentos, ter de se alimentar escondido ou apenas se a diretora ou cozinheira “autorizar”, já que os políticos não autorizam, para economizar dinheiro (os mesmos políticos que têm buffets fartos nas suas reuniões, vale alimentação extraordinários, cafezinhos, etc). Inclusive o cafezinho preto (durante o período de trabalho) e os corpos descartáveis saem do bolso dos professores.
Escola e família: os pais, ultimamente, têm poder de decisão sobre os planos do professor, quais livros serão lidos ou quais assuntos serão discutidos. Um pai ou mãe não pode palpitar numa cirurgia de um médico, mas pode palpitar no planejamento dos professores, nas ações dos professores e, se bobear, na vida afetiva desses profissionais. Fica nítido verificar isso quando, recentemente, uma mãe de aluno “não gostou” de uma frase do livro do Ziraldo “O menino Marrom”, um tesouro nacional que fala de respeito e diversidade), entrou com processo e o Sr Secretário de Educação suspendeu seu uso nas escolas (sem ao menos consultar os profissionais da educação. (MANSUR, Rafaela). Inacreditável !!!!! Censura perigosa, desrespeitosa para com os profissionais DA EDUCAÇÃO, que selecionaram os livros a serem comprados, para garantir desenvolvimento e aprendizagem dos estudantes.
Quem trabalha em duas prefeituras diferentes raramente consegue descansar. Tenho colegas que trabalharam numa prefeitura até 31 de julho, e na outra prefeitura retornaram em 1 de agosto às aulas. Quantos dias descansaram? Rivotril, sertralina são nomes conhecidos pelos profissionais da educação, pois a rotina não é apenas estressante, mas sim insana. Muitos de nós, saímos da escola literalmente “atordoados” com a quantidade gigantesca de alunos por sala (os pais, as famílias não conseguem lidar com 2, 3 crianças ao mesmo tempo, isso porque são filhos), imagine lidar com 28, 32, até 45 crianças ou adolescentes de uma só vez? Todos oriundos de famílias diferentes, com variados modos de educar, pensar, agir.  Ansiedade, depressão são males comuns, muito comuns e cada vez maiores. E o assédio moral, então... basta verificar os casos (que são registrados) no Ministério Público, imagine a quantidade dos que não são. A violência está cada dia mais crítica contra o professor (violência psicológica, estrutural e até física). Saúde debilitada, convênios médicos com preços exorbitantes e tratamentos de baixíssima qualidade: quantos de nós sobreviverão a este quadro???
Os profissionais são descontados mensalmente de seus salários (um desconto bem agressivo), e quando chega época da declaração de impostos, quem trabalha em duas prefeituras tem que pagar uma fortuna referente a muito mais de um salário integral bruto. Chega a ser desesperador, injusto.  Quando há um concurso com premiação, para apresentar projetos desenvolvidos, a escola ganha equipamentos ou boa quantia em dinheiro, a Secretaria de Educação um valor alto, e o professor? Mais trabalho, talvez um certificado. Isso é justo? Por que bons trabalhos nunca são premiados individualmente, aos verdadeiros criadores dos projetos?
Como nos sentimos? Desanimados, aborrecidos, irritados, desesperançosos, frustrados, tristes... 
Diogo Almeida, comediante, fala da vida de professor, arrancando gargalhadas de plateias gigantescas. Sabe aquele ditado "Seria cômico se não fosse trágico" Então: é isso. Ele foi professor alguns anos e conhece as agruras da profissão, de perto. A gente ri pra não chorar. 
Pais de alunos. Quer um B.O. maior? Claro que são minoria, mas têm grande influência no cotidiano das escolas e no emocional e psicológico dos profissionais: agressão verbal, física, psicológica e até por escrito. Desleixo, descuido com os próprios filhos. Em muitos casos, EXCESSO de zelo; em outros casos, falta total dele, de alimentação saudável, de atenção, responsabilidade. Há pais que não vêem o próprio filho, de 6 anos, levar uma faca, uma lagartixa ou um rato vivo dentro da mochila (e esses são alguns casos verídicos só pra ilustrar, tem coisa pior), tudo por falta de acompanhamento às crianças e jovens.
Ainda há aqueles que têm excesso de zelo, mimam... deixam a criança mandar em tudo, ser o 'adulto' da relação. Claro que deve-se ter uma certa autonomia: os pequenos precisam aprender a escolher algumas coisas, um limite entre protagonismo e direitos. Mas quem deve mandar em casa, prover as necessidades (não todas as vontades) e tomar as decisões importantes são os adultos, os responsáveis.  Com criança a gente conversa e combina, jamais bate, muito menos deixa fazer tudo o que quer. Passar vontade de algum brinquedo, roupa ou outro supérfluo faz parte da vida: aprender a lidar com frustrações, com o “não” fará a criança ser um adulto melhor, mais tolerante, mais maduro, cooperativo e empático.
Para refletir e repensar: quais seriam as eventuais consequências dos INVESTIMENTOS em educação de qualidade? 
???? base sólida na educação, já que a personalidade do indivíduo se forma até os 6, 7 anos
???? mais tempo na escola (de qualidade, com esportes, saúde, lazer, atividades extracurriculares com profissionais especializados), mais oportunidades de trabalho, menos tempo ocioso, menos ‘cabeça vazia’, MENOS GASTO FUTURO COM SEGURANÇA E POLICIAMENTO, já que os estudantes saberão dizer ‘NÃO’ ÀS DROGAS e AO CRIME.
???? Formação de qualidade para professores, contínua e dentro do horário de trabalho - (Por qualidade entende-se formação continuada de professores, salários reajustados conforme a inflação, menos alunos por sala, acompanhamento de especialistas para os alunos com NEE, entre outros que já citamos)
???? Educação de qualidade com investimentos em agricultura familiar, menos agrotóxicos nos pratos e nos corpos, mais saúde pra todos, MENOS GASTOS COM SAÚDE (DOENÇAS) E MEDICAMENTOS 
???? Educação de qualidade resulta em MÃO de obra qualificada, pesquisas avançadas.  AVANÇO NAS POTENCIALIDADES DO NOSSO PAÍS, com sustentabilidade e rentabilidade para todos
???? Investimentos de qualidade geram empreendimentos sólidos, que geram economia equilibrada, que trazem mais dinheiro para TODOS
???? Construção de muito mais escolas, com projetos que tenham ‘opiniões fundamentadas de profissionais da área (“Mais escolas, menos presídios”)
???? Menos alunos por sala (50% da quantidade atual seria razoável)
Os mesmos políticos que afirmam que professores tem privilégios são os que ganham altíssimos salários, na maioria das vezes sem formação acadêmica nenhuma, trabalham 2 a 4 horas por dia (ou menos), em um ou dois dias da semana (ou menos), têm muitos auxílios (vale combustível, vale alimentação e muitos outros ‘vales’ com NOSSO dinheiro), e  acham correto  tirar direitos dos trabalhadores, dos professores, que tanto estudam e se especializam para educar seus filhos.
Aposentadoria hoje é para poucos. Professor é descontado a vida inteira 14% de seu salário, pra poder receber uma aposentadoria após longos anos de serviços prestados, e na calada da noite governantes aprovam esse desconto na folha DOS APOSENTADOS. Ou seja: o aposentado paga o próprio salário com seu mísero salário. Sacanagem é uma palavra branda. Sabe aqueles assaltantes que roubam idosos na boca do caixa? Esse ‘tipo’ de governo/governante faz pior: TIRA esse dinheiro do Professor antes mesmo dele receber, pois já vem descontado em folha. Isso é INCONSTITUCIONAL, e mesmo assim, mesmo processados e julgados, esses governantes têm a petulância de passar por cima da lei e continuar descontando, ferindo os direitos dos trabalhadores, porém seus próprios salários, vales e reajustes, são eles mesmos quem promovem.  Não é à toa que estamos adoecendo, cada dia mais. Basta olhar as pesquisas, basta olhar para os professores ao redor.
Sr. Presidente, venho, por meio desta, expressar minha profunda admiração por sua empatia aos trabalhadores da classe média e baixa deste país. Nós, professores, somos uma massa gigantesca. Raros políticos olham adequadamente para nossas necessidades.
Sou professora, pedagoga e profissional da dança. Arte-educadora num país que não resgata memórias ou valoriza cultura, tampouco a educação. É compreensível o baixo investimento na educação, visto que, como já primava Paulo Freire, e o senhor, Presidente, viveu na pele, a “massa” tem poder e quanto mais alfabetizado, quanto mais o povo souber de seus direitos, mais poderá reivindicá-los.
Pedimos, então, encarecidamente:
Valorização dos profissionais da educação (e da memória de Paulo Freire) através de:
- isenção de imposto de renda;
- isenção de entradas a cinemas, teatros, museus;
- plano de carreira (todos deveriam receber por 40 horas e trabalhar, no máximo 30h com alunos, em todo território nacional);
- ajuste (adequado) de salários – e reajuste de acordo com a inflação;
- vale alimentação e vale refeição condizentes com os valores dos alimentos e, no mínimo, o valor integral de uma cesta básica;
- formação de qualidade, gratuita e em horário de trabalho (oferecido obrigatoriamente pelas prefeituras e governos estaduais) aos profissionais em afetivo trabalho;
- vale-livro (bimestral ou trimestralmente, um vale-livro para que os professores possam se aperfeiçoar, se distrair ou se elevar culturalmente com a compra de livros e materiais didáticos);
- celular, computador, impressora, internet: cada professor estatutário, celetista deveria receber esses instrumentos de trabalho (ao menos durante o período que prestam serviço às escolas);
- garantia de suas abonadas e licença-prêmio (em dinheiro ou férias, a escolher pelo profissional, já que não temos FGTS – Fundo de Garantia);
- calendário letivo nacional, afim de que professores que trabalham em prefeituras diferentes possam ter período integral de férias, de descanso;
- oferecimento de cursos de Pós-graduação, Mestrado e Doutorado, gratuitos, aos profissionais;
- premiações nacionais, estaduais e municipais, com prêmios em dinheiro, aos professores por desenvolvimento de projetos de qualidade, inovadores;
Além de, claro, ampliação dos investimentos das políticas públicas à primeira infância e ao ensino básico, no que diz respeito à educação integral e apoio incondicional às famílias das crianças pequenas (acompanhamento social, médico, financeiro, psicológico).
Finalizamos, esperançosos, esta carta, esperando que ela seja lida, considerada, atendida, já que, como diz no Instagram @redepedagogica, a mais pura verdade: “Professor é a única profissão em que você precisa trabalhar antes de chegar ao trabalho para que você tenha um trabalho para fazer no seu trabalho. Também é a única profissão em que você, depois do trabalho, trabalha corrigindo o trabalho feito durante o trabalho, pois não teve tempo de fazê-lo no trabalho, porque estava trabalhando.”
Atenciosamente, aguardando respostas e providências positivas.
Professora Renata Saggioro Silva, agosto de 2024.
Revisão: Professor Ivo Franco
 
 
QUER SABER MAIS?
Profissões mais estressantes. Disponível em https://www.educamaisbrasil.com.br/educacao/carreira/confira-o-ranking-das-profissoes-mais-estressantes Acesso em 16 ago 2024
MANSUR, Rafaela. O menino marrom', livro de Ziraldo, é suspenso de escolas em cidade de Minas Gerais após pressão de pais. Disponível em https://g1.globo.com/mg/minas-gerais/noticia/2024/06/19/cidade-mineira-suspende-livro-de-ziraldo-em-escolas-apos-pressao-de-pais-de-alunos-interpretacoes-dubias.ghtml Acesso em 21 ago 2024
IMAGEM 1: A educação é vital para transformar o Brasil em um país mais justo. Disponível em https://intrinseca.com.br/blog/2016/08/a-educacao-e-vital-para-transformar-o-brasil-em-um-pais-mais-justo/   acesso em 26 ago 2024 
CNV – Comunicação não violenta – lista de sentimentos e necessidades. Disponível em https://www.institutocnvb.com.br/copy-of-materiais. Acesso em 21 ago 2024
Livro “Educação, o Quarto Poder”: https://clubedeautores.com.br/livro/educacao-o-quarto-poder-2
 
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Professora Renata Saggioro Silva
Sobre o blog/coluna
Pedagoga, Professora de Educação Básica desde 1996 (Diadema e SBC), Coordenadora Pedagógica (Prefeitura de Diadema), Dançarina profissional e professora de Danças Brasileiras e Ciganas, Pós-Graduada pela USP em “Combate à Violência doméstica contra crianças e adolescentes”, pela PUC em “Teatro e Psicodrama”, pela FMU em “Dança na escola e Danças Brasileiras”, pela IEGABC em “Arte Educação e Psicopedagogia”. Ministrante de alguns cursos e palestras sobre arte-educação.
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