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Você não foi tão longe para não ir mais longe

You didn’t come this far to only come this far

Por: Redação
17/04/2024 às 22h48
Você não foi tão longe para não ir mais longe

No início do cair de consciência de um novo comportamento advindo de outrem, há repulsa. Há recusa. Há estranheza. Há asco. 
A seguir, há reação. Defesa. Sensação de desconforto. 
E, não menos importante, depois de muito reagir, há o conformismo.
Isso, quando da decisão em aceitar, permanecer, restar ali. 
O que me surpreende é: nossa natureza humana nos trai e, isso me intriga.
Sabemos que há algo a se questionar, sabemos que houve um desconforto inicial, que houve um incômodo estranho e, após nos debatermos, passamos para a fase da aceitação. Para mim, a pior fase é a da expectativa: quando já nos habituamos a esse novo comportamento e até mesmo esperamos a repetição daquela ação, daquele comportamento. 

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Hey, leitor, você sabe do que estou falando? A que estou me referindo? 
Assédio Moral. Síndrome de Estocolmo. A Síndrome de Estocolmo segundo especialistas é o “nome dado a um estado psicológico particular em que uma pessoa, submetida a um tempo prolongado de intimidação, passa a ter simpatia e sentimento de amor ou amizade perante o seu agressor”.

Esse assunto é tão veiculado, é tão massificado, mas persiste em continuar acontecendo. 
Por vezes não de forma manifesta, não é explícito. Mas deixe eu te dar uma dica, pode ser?

Se uma pessoa, em geral, de hierarquia maior em seu ambiente de trabalho, lhe abordar, repetidas vezes, como que, em forma de inspeção, de ronda e essa ação fizer você sentir mal-estar em seu interior – confie neste sentimento – se trata de assédio.
O assédio, o invadir, o não respeitar, o intimidar, tudo isso pode se dar em diversos ambientes, em diversas dinâmicas. Pode ocorrer entre morador e síndico, entre funcionário e gestor, entre estudante e mestre, entre filho e tutor, e diversos outros cenários em que supostamente há uma figura hierárquica na relação. Por vezes, não há nada de suposto, mas supõe-se que o exercício da hierarquia deve ser cultivado de modo a fazer com que o outro respeite o interlocutor por meio do medo ou da intimidação. O medo pode nos impedir de chegar ao nosso propósito de vida. Talvez, aquilo que buscamos está do outro lado do medo. Precisamos atravessar essa ponte.
O objetivo deste texto é servir como um alerta contínuo a todos nós, que não nos habituemos a comportamentos desviados – seja como for que se apresentem. Não acostume a sentir-se mal.  Aceite sentir paz, aceite sentir-se bem. Seja quem for que se apresente em sua presença e como seja como o aborde, entenda que, não necessitamos nos habituarmos a este mal hábito. E pior que isto, como seres humanos, temos de estar a todo tempo atentos e não criar expectativa pelo novo hábito: o de ser desrespeitado e, estabelecer o novo normal.

Desrespeito sempre será compreendido como a abordagem que nos apequena, que nos traz agitação mental, e falta de paz interior.  Boa caminhada caro leitor e, diga um grande Sim ao verdadeiro senso de harmonia e respeito profundo.

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Bárbara Soares.

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JulianoHá 12 meses Ribeirão Pires, SãoPauloEXCELENTE TEXTO! REFLETE MUITO O QUE ACONTECE ATUALMENTE
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